- POESIA UIVANTE -
MARCOS MANCINI
POESIA UIVANTE
Há nisso tudo um sentido belo?
Um pássaro preso que deseja voar...
Um lobo que uiva de tanto amar;
A máquina de escrever espancada pela alma
de uma criança de cinco meses e meio, nascida sob a luz
poética da esperança e a constelação de câncer.
Regido fora pela Mãe amor e criado pelo leão da honra.
Tornando-se o Homem em constante escrita, louca e romântica
que busca nessa constante estrada vivente e perdida do caos belo
E brilhante e questionador a sua sinfonia, suas letras...
O seu rock n roll e a beleza da boemia.
O consome e o faz pensar...
A razão de sua vida e sua vinda aqui,
De seu sentido de flama imortal que jamais se apaga
mesmo na fervente noite chuvosa que o néon pisca no amanhecer
límpido e puro e dourado observando sua uivante e infinita poesia.
Escrita pelas ondas do mar...
Até os cosmos, até as ruas, até as folhas e as pessoas.
Onde em cada fragmento de verdade existe uma arte, um sentimento.
Uma eternidade, um momento...
Uma felicidade, uma eternidade escrita na maneira de espalhar
essa bagunça de sua consciência num fluxo frenético que reside
dentro de sí e encontrar o seu porto de descanso, seu santuário.
Sua fé, paz, sua iluminação além do que se possuí e do que escreve,
Sem regras, além de dores e amores.
Onde os significados, as perguntas e os sentidos sempre vagarão por ele e por toda essa imensidade, complexa, testemunha de estrelas,
Caminhe junto, decifre, se espatife como os anjos que se quebram
por essa mesma salvação e liberdade.
PERFIL
27, São paulo, canhoto e canceriano.
''Na cidade dos anjos perdidos, um poeta de uma esperança decadente da cena artística underground tenta sempre (re) escrever sua vida e a viver intensamente.
Á cada noite boemia e esperançoso amanhecer,
Onde o sorriso dela ilumina sua louca poesia.
E o sol de ressaca de amor o acorda e o faz seguir a manchada luz de vida pelo caminho deixado cheio de garrafas de cerveja, uísque, cinzeiros cheios de cigarros queimados esperança corrosiva e os cacos do coração de sua alma que sempre tentando implantar essa pequena partícula de paz nessa flor de cosmo, sempre nessa; Existencialista e surrealista e intensa, filosófica e poética estrada dessa boa luta eternamente.
Pelas ruas e esquinas da história.
Pelos sonhos do amor, pelos grandes amigos nessa diária vitória ou queda e pelas raízes familiares e bases de amor e vivência que se constrói os grandiosos pilares de caráter e personalidade.
'' - Perdi muitas batalhas, mas não minha guerra, meu objetivo é lutar até o dia que nós estivermos velhos e cinzentos e ela olhar para mim e dizer, '' Que bom que você não desistiu... ''
Até lá, eu luto, sem luto, sem desistir, sem me render, foi assim...
E sempre será assim...
Desde o dia que nasci, para esse mundo de falhas humanas e razões inaceitáveis mas também de belezas imortais e infinitas.